Bignoniaceae

Handroanthus vellosoi (Toledo) Mattos

Como citar:

Eduardo Fernandez; Eduardo Amorim. 2018. Handroanthus vellosoi (Bignoniaceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

959.292,155 Km2

AOO:

204,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2018), com ocorrência nos estados do ESPÍRITO SANTO, municípios de Castelo (Kollmann 7029), Santa Teresa (Tabacow e Chamas s.n.); MINAS GERAIS, município de Araguari (Siqueira s.n.), Araponga (Leoni 5878), Carangola (Leoni s.n.), Catas Altas (Gentry 49603), Conceição do Mato Dentro (Viana 1307), Coronel Pacheco (Heringer s.n.), Descoberto (Castro 567), Itabirito (Paiva 635), Itambé do Mato Dentro (Santos 447), Jaboticatubas (Joly 3283), Juiz de Fora (Silveira s.n.), Lavras (Lima s.n.), Lima Duarte (Stehmann 1053), Mariana (Araújo 12), Marmelópolis (Arzola 938), Morro do Pilar (Bittencourt 99/27), Rio Preto (Matozinhos 283), Santana do Riacho (Souza 3451), Serra do Salitre (Ceccantini 248), Tiradentes (Stehmann s.n.), Uberaba (Franco 24); PARANÁ, Curitiba (Dusén 15440), Maringá (Margarido s.n.), Paranaguá (Britez 1120); RIO DE JANEIRO, municípios de Itatiaia (Pereira 39), Nova Friburgo (Iglezias s.n.), Petrópolis (Glaziou 8213), Rio de Janeiro (Rocha 920), Teresópolis (Lutz s.n.); SERGIPE, município de Nossa Senhora do Socorro (Silva e Santos 85); SÃO PAULO, municípios de Anhembi (Magalhães s.n.), Botucatu (Gemtchújnicov 1508), Campos do Jordão (Robim 307), Casa Branca (Rodrigues s.n.), Cosmópolis (Nogueira s.n.), Franco da Rocha (Baitello 1738), Juquiá (Kuhlmann 3102), Limeira (Kuhlmann 843), Matão (Gehrt s.n.), Piracicaba (Vale 1), Salesópolis (Mattos 12457), São João do Iracema (Almeida Neto 218), Teodoro Sampaio (Fonseca s.n.),

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2018
Avaliador: Eduardo Fernandez
Revisor: Eduardo Amorim
Categoria: LC
Justificativa:

Árvore de até 12 m , endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2018). Conhecida popularmente como ipê, foi coletada em Floresta Ombrófila e Floresta Estacional Perenifólia associadas a Mata Atlântica nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Sergipe, Rio de Janeiro e São Paulo. Apresenta distribuição ampla, EOO=821439 km², frequente representatividade em herbários e ocorrência confirmada dentro dos limites de Unidades de Conservação de proteção integral. Também ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018). Apesar de possuir madeira apreciada pelo sua qualidade (Lorenzi, 2002), não existem dados robustos sobre tendências populacionais que atestem para potenciais reduções no número de indivíduos maduros. Assim, foi considerada como Menor Preocupação (LC) neste momento, demandando ações de pesquisa (distribuição, tendências e números populacionais) a fim de se garantir sua perpetuação na natureza no futuro.

Último avistamento: 2015
Possivelmente extinta? Não
Severamente fragmentada? Desconhecido

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Espécie descrita em: Loefgrenia 50: 2. 1970

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido
Detalhes: Não é conhecido o valor comercial da espécie.

População:

Detalhes: Não existem dados sobre população.

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree
Biomas: Mata Atlântica
Vegetação: Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial), Floresta Estacional Perenifólia
Detalhes: Árvore com até 12 m (Almeida Neto 218), que habita a Mata Atlântica, na Floresta Ombrófila e na Floresta Estacional Perenifólia (Flora do Brasil 2020 em construção, 2018).
Referências:
  1. Handroanthus in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB114100>. Acesso em: 03 Dez. 2018

Ameaças (2):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 1 Residential & commercial development habitat past,present,future national high
Perda de habitat como consequência do desmatamento pelo desenvolvimento urbano, mineração, agricultura e pecuária representa a maior causa de redução na biodiversidade da Mata Atlântica. Estima-se que restem apenas entre 11,4% a 16% da vegetação original deste hotspot, e cerca de 42% da área florestal total é representada por fragmentos menores que 250 ha (Ribeiro et al., 2009). Os centros urbanos mais populosos do Brasil e os maiores centros industriais e de silvicultura encontram-se na área original da Mata Atlântica (Critical Ecosystem Partnership Fund, 2001).
Referências:
  1. Critical Ecosystem Partnership Fund (CEPF), 2001. Atlantic Forest Biodiversity Hotspot, Brazil. Ecosystem Profiles. https://www.cepf.net/sites/default/files/atlantic-forest-ecosystem-profile-2001-english.pdf (acesso em 31 de agosto 2018).
  2. Ribeiro, M.C., Metzger, J.P., Martensen, A.C., Ponzoni, F.J., Hirota, M.M., 2009. The Brazilian Atlantic Forest: How much is left, and how is the remaining forest distributed? Implications for conservation. Biol. Conserv. 142, 1141–1153.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 1 Residential & commercial development habitat past,present,future regional high
Vivem no entorno da Mata Atlântica aproximadamente 100 milhões de habitantes, os quais exercem enorme pressão sobre seus remanescentes, seja por seu espaço, seja pelos seus inúmeros recursos. Ainda que restem exíguos 7,3% de sua área original, apresenta uma das maiores biodiversidades do planeta. A ameaça de extinção de algumas espécies ocorre porque existe pressão do extrativismo predatório sobre determinadas espécies de valor econômico e também porque existe pressão sobre seus habitats, sejam, entre outros motivos, pela especulação imobiliária, seja pela centenária prática de transformar floresta em área agrícola (Simões e Lino, 2003).
Referências:
  1. Simões, L.L., Lino, C.F., 2003. Sutentável Mata Atlântica: a exploração de seus recursos florestais. São Paulo: Senac.

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1 Land/water protection on going
Parque Estadual do Forno Grande - ES (Kollmann 7029); PN do Caraça - MG (Gentry 49603); Parque Estadual do Itacolomi - MG (Araújo 12); RPPN Cata Branca - MG (Paiva 635); Parque Estadual do Pico do Boné - MG (Leoni 5878); Parque Estadual do Ibitipoca (Stehmann 1053); Parque Nacional da Serra do Cipó - MG (Oliveira 119); Parque Nacional da Serra dos Órgãos - RJ (Glaziou 8213); Parque Nacional do Itatiaia - RJ (Pereira 39); Parque Estadual do Juquery - SP (Baitello 1738); P.E. de Campos do Jordão - SP (Robim 307)

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
17. Unknown